O que as ativações de marca na Fórmula 1 em Interlagos ensinam sobre conexão e propósito
- Tainan Cruz
- 10 de nov.
- 3 min de leitura
Quando o marketing acelera com alma
A Fórmula 1 voltou a movimentar São Paulo neste fim de semana, e junto com os motores, o que também acelerou foram as ativações de marketing. De Interlagos ao Instagram, o Grande Prêmio do Brasil virou palco de experiências, estratégias e, claro, de muitas lições sobre o que realmente faz uma marca ser lembrada.
O publicitário João Branco (ex-CMO do McDonald’s) fez uma leitura muito interessante sobre as ações deste ano, e eu, como boa observadora do comportamento das marcas, não pude deixar de pensar: o que a gente pode aprender com tudo isso?
Spoiler: muita coisa.

1. A marca que se vive, não só se vê
As melhores ativações não foram as mais caras, mas as mais imersivas. Marcas que criaram experiências, desde simuladores e pit stops interativos até lounges sensoriais e espaços “instagramáveis”, mostraram que o público quer sentir, não só assistir.
Isso é branding puro. No digital ou na vida real, a pergunta é a mesma: o que as pessoas sentem quando estão perto da sua marca?
2. Propósito é o combustível mais potente
Entre tantas luzes, logos e influenciadores, o que ficou nítido é que propósito segue sendo o maior diferencial. As marcas que conseguiram conectar suas mensagens ao espírito da corrida, superação, velocidade, trabalho em equipe, emoção, brilharam com autenticidade.
Como diz João Branco: “Propósito não é um texto bonito no site, é uma escolha diária de coerência.”
E se tem algo que as pessoas percebem rápido, é quando uma marca fala com verdade, ou só quer aparecer.
3. A força do pós-corrida
A ativação não termina quando o evento acaba.O que as marcas fazem depois, nas redes, nos bastidores, nos conteúdos de bastidor, é o que transforma uma ação pontual em lembrança.
E essa é uma lição que vale também pra quem cria conteúdo: a continuidade da narrativa é o que constrói marca.Não é sobre um post que viraliza, é sobre consistência, sobre o que vem depois que os holofotes se apagam.
4. Branding é experiência, não decoração
Ver tantas marcas competindo pela atenção em Interlagos foi um lembrete de ouro: branding sem propósito é só decoração cara.E isso vale do box da Red Bull ao feed do Instagram.A essência precisa estar presente em cada detalhe, no tom de voz, na estética, no jeito de falar, de atender, de entregar.
Porque no fim das contas, posicionamento não é o que a gente diz sobre nós mesmas. É o que as pessoas sentem quando interagem com a gente.

5. O recado final: toda marca pode gerar sua própria corrida
Nem toda marca tem um autódromo, mas toda marca tem uma pista. O segredo está em descobrir o que faz seu público vibrar, e ativar isso com propósito.
No digital, isso pode ser uma série de conteúdos, uma imersão, uma collab, um evento autoral. O formato muda, mas a essência é a mesma: criar experiências que façam as pessoas se sentirem parte.
As ativações de marketing na Fórmula 1 mostraram que o futuro do branding não está no impacto visual, mas no impacto emocional. Não é sobre quem grita mais alto, e sim sobre quem fala com verdade, entrega valor e cria conexão.
E se tem uma coisa que Interlagos nos ensinou este ano é que:marca boa é aquela que cruza a linha de chegada com o coração das pessoas.













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