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'Comece assim mesmo': como rompi com a autossabotagem silenciosa e recuperei minha voz

  • Foto do escritor: Tainan Cruz
    Tainan Cruz
  • 21 de set.
  • 3 min de leitura

Pequenas atitudes mascaradas de prudência estavam travando minha evolução. Aprender a reconhecê-las mudou meu caminho.


A autossabotagem tem formas escancaradas: desistir no meio do caminho, repetir erros antigos ou se declarar incapaz diante dos desafios. Mas há uma versão mais traiçoeira, que se disfarça de bom senso e que, justamente por isso, pode ser ainda mais perigosa: a autossabotagem silenciosa.


Ela se esconde atrás de frases como "só mais um dia", ou "ainda não estou pronta". Aparentemente inofensivas, essas expressões, muitas vezes, revelam o medo de agir, de errar, de se expor. Com o tempo, percebi que algumas das minhas atitudes, que eu costumava chamar de planejamento ou prudência, eram, na verdade, formas de me esconder.


'Comece assim mesmo': como rompi com a autossabotagem silenciosa e recuperei minha voz
Imagem: Pinterest

As críticas externas nunca me limitaram tanto quanto minhas próprias crenças. A seguir, compartilho cinco atitudes que identifiquei no meu processo e que talvez também estejam presentes na sua rotina:


1. Procrastinação não é só preguiça

Demorei a entender que o “não estou pronta” era uma forma sofisticada de não precisar me arriscar. Adiar decisões me protegia do fracasso, mas também me mantinha paralisada. O medo se disfarçava de cautela, e me impedia de agir.


2. O perfeccionismo é uma prisão disfarçada de excelência

Eu esperava ter tudo sob controle antes de começar qualquer coisa. Mas a verdade é que isso me fez perder boas oportunidades. Aprendi que começar imperfeito é melhor do que esperar o momento ideal, que quase nunca chega.


3. Comparações me faziam perder a minha voz

Consumir demais o conteúdo e os resultados alheios me desconectava da minha própria história. Foi só quando comecei a resgatar a minha forma de ver e fazer as coisas que percebi: minha maior força está em ser eu mesma. Isso vale para a vida e para o marketing pessoal.


4. Dizer “não é o momento” era medo de ser percebida

Quantas vezes eu recuei por medo de me destacar? Por medo de incomodar? De ser julgada? A autossabotagem, muitas vezes, é isso: permanecer numa versão segura de si mesma, aquela que agrada os outros, mas sufoca quem você realmente é.


5. A indecisão como proteção contra o erro

Enquanto eu não decidia, não fracassava. Mas também não evoluía. Permanecer na dúvida me dava a falsa sensação de controle, quando, na verdade, eu estava estagnada. Escolher é se arriscar, sim, mas também é crescer.


Como rompi com esse ciclo

Não houve um momento exato de virada. Foi um processo feito de consciência, gentileza comigo mesma e pequenas escolhas. Descobri que não precisava mudar quem eu era, apenas voltar a ser eu com mais coragem e menos medo.


Passei a me observar com mais atenção e a fazer perguntas mais honestas. Troquei o autojulgamento por compaixão. Permiti-me recomeçar, mudar de ideia, ajustar a rota. E, principalmente, entendi que agir com imperfeição é melhor do que não agir.


Voltar a confiar na própria voz

Romper com a autossabotagem não é sobre acertar sempre. É sobre fazer mesmo sem sentir total segurança. É confiar que a clareza vem no caminho, e não antes da partida. É compreender que errar faz parte do processo de quem ousa viver com autenticidade.


'Comece assim mesmo': como rompi com a autossabotagem silenciosa e recuperei minha voz

Se você se reconheceu em algum desses pontos, quero te convidar para continuar essa conversa comigo no Instagram: @tainancruz_. Lá, compartilho reflexões sobre amadurecimento, comunicação e o desafio, e beleza, de voltar a confiar na própria voz.


Porque a vida começa a andar de verdade quando paramos de tentar agradar o mundo inteiro e começamos a nos agradar. Ouvir a si mesma, respeitar o seu ritmo e dizer: “eu vou começar assim mesmo, do meu jeito”.

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Quem escreveu esse post

Tainan Cruz, curiosa, inquieta, leitora compulsiva e comunicadora por vocação. Uma pessoa que ama viver noas experiências e compartilhar suas ideias e descobertas sobre a vida. 

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